[:pt]“Time” é o novo clipe de Pheel Balliana[:]
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O crooner italiano lança o segundo vídeo da trilogia de um palhaço cidadão do mundo
“Time”, a música que fala sobre o paradigma tempo vs. dinheiro, sonoriza o segundo clipe do disco Gold Trash Latino, lançado por Pheel Balliana no final do ano passado.
Dentro de um cenário caótico – que é a própria capa do disco – o artista surge como um palhaço dourado, abandonado na bagunça criativa. O clipe foi gravado em Paris (onde ele viveu durante anos e baseou boa parte de sua carreira artística), no ateliê de Pimax, um renomado artista plástico que passeia pelo universo pop, assim como Pheel Balliana.
O ambiente do clipe traz a lembrança do antiquário de seu pai, em Bari, no sul da Itália. E também se refere aos anos em Paris, onde adorava explorar o lixo que as pessoas deixavam nas ruas “o lixo de uns, é o ouro para outros”, afirma.
A música se forma como um blues de alma reggae, com um fio de jazz conduzido por um solo de clarinete. Junto à bateria, entram sons de moedas, do relógio e da caixa registradora, enfatizando a questão do tempo.
“Tempo é a única coisa que não podemos comprar. O amor também não, mas se houver amor, você precisa de tempo para vivê-lo”, filosofa Pheel Balliana.
“Time” é o segundo clipe da trilogia do disco Gold Trash Latino. O primeiro foi o premiado “Failure“, que levou o troféu de melhor clipe no Prêmio Hangar da Música 2016, que acontece em Natal, RN.
Sobre Pheel Balliana:
Pheel Balliana, nasceu em Andria no sul da Itália. Morou em Bari, Roma, Paris (onde desenvolveu boa parte de sua carreira musical), Rio de Janeiro, Natal (onde firmou parcerias de som e vídeo para o disco Gold Trash Latino) e hoje vive em São Paulo.
A infância foi movida pelas influências artísticas do pai, que trabalhou nos bastidores do histórico Circo Orfei e abriu uma boate nos anos 70. De carreira eclética, Pheel foi vocalista em boates de Milão à Jacarta, executou performances nos cabarés do distrito da Luz Vermelha em Paris, realizou temporadas no SupperClub de Roma, foi mestre de cerimônias da “Energy Street Parade” em Zurich, para mais de um milhão de pessoas, desfilando no abre-alas de 40 trios elétricos e emprestou sua voz a várias produções internacionais.
Seu primeiros singles saíram em 2002, com pegada house music, produzidos por Joe T Vannelli. Foram “White Wedding”, que vendeu muito bem na Rússia e “Nitebush”, citado pela revista Billboard norte-americana. Outras músicas foram incluídas nas seleções oficiais do “Space Club Ibiza”, no “Buddha Bar by Ravin” e no “Saint-Germain dés Prés Café by Thievery Corporation”.
Recentemente, colaborou com o duo Bart&Baker em Paris, em quatro EPs, com versões electrojazz e electroswing remixadas por Nicola Conte, Chris Coco e não menos que Timo Jahns, grande aposta da D-Vision Records. Uma das faixas desta colab, foi parar no set do DJ Tiësto. Leia aqui.
Com tantas referências, Pheel se forma como um artista impecácel, de voz extremamente sedutora, que consegue instilar sua alma em arranjos mais eletrônicos e minimais.
Em 2016 lançou seu primeiro disco intitulado Gold Trash Latino. O álbum foi escrito principalmente em Paris, mas também durante uma viagem a bordo de um barco à vela da Argentina ao Brasil, na companhia estimulante da diva Melody Gardot. O disco é cheio de colaborações e foi gravado em três países: Cuba, Brasil e Itália.
Gold Trash Latino é uma mistura de ritmos latinos, reggae, rumba, bolero, com uma alma R&B, num ecletismo encantador.
“Minha música vem do sul do mundo: é latina, um pouco suja, empoeirada e bêbada. Eu sou um pirata, um cigano e um palhaço”, Pheel Balliana.
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