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[:pt]SP_Urban Digital Festival ocupa o MIS e Unibes Cultural[:]

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Nos dias 10 e 11 de novembro, o Museu de Imagem e do Som e o teatro da Unibes Cultural serão palco para performances audiovisuais, shows e talks sobre arte digital.

O evento no MIS irá revelar o resultado do code-a-thon internacional Girl Games, voltado para mulheres programadoras de games.

As próximas ações do SP_Urban Digital Festival 2018 acontecem nos dias 10 e 11 de novembro. No sábado haverá uma ocupação no Museu da Imagem e do Som (MIS). A partir das 13h, o museu recebe uma programação totalmente gratuita e que faz jus ao nome do local. Três performances audiovisuais serão realizadas dentro do auditório: Labyrith, do artista e cineasta polonês Ari Dykier. Indícios Contínuos, da dupla franco-brasileira Camille Laurent e Stefanie Egedy que utiliza-se da luz como matéria prima. Tempest, dos premiados franceses Antoine Schmitt e Franck Vigroux. Ainda no auditório, a artista Lia Paris vai falar sobre o processo de criação do clipe “Coração Cigano”, gravado na Islândia, e sobre as potencialidades e desafios do videoclipe na era dos smartphones.

A parte externa do MIS, que compreende o estacionamento, será ocupada por uma plataforma LED que servirá de tela para a arte digital dos VJs Lígia Alonso, Bruno Bez e Modular Dreams. E um palco, onde as bandas Lumen Craft e Tigre Dente de Sabre – que flertam com a música eletrônica e rock –  irão se apresentar. O coletivo de DJs House of Divas (Andrea Gram e Linda Green) abre o lineup no melhor estilo day party.

Além de bandas e DJs, performances audiovisuais e arte interativa em plataforma LED, a ocupação do SP_Urban Digital Festival no MIS irá revelar o resultado do Girl Games, um code-a-thon realizado com 13 jovens mulheres de seis diferentes países promovido pelo Goethe-Institut São Paulo, em cooperação com a revista internacional SOFA. Entre os dias 29/10 e 10/11 foi realizada, em São Paulo, uma vivência voltada para o aprendizado prático de programação e desenvolvimento de games. O resultado dessa ação de capacitação de mulheres para a indústria de games será apresentado no Auditório do Museu durante uma mesa redonda com bate papo entre as mentoras e as 13 alunas do workshop (code-a-thon). Elas irão abordar o processo de criação dos games e apresentar os mesmos através de tablets, que estarão disponíveis para jogar durante todo o evento. A partir das 19h30 a plataforma LED localizada na parte externa do Museu irá apresentar obras interativas, também fruto do Girl Games.

No dia seguinte, 11/11, o Teatro Unibes Cultural recebe duas performances audiovisuais. O evento SP_URBAN AV PERFORMANCE contará com a inédita performance audiovisual Iceberg do uruguaio Fernando Velázquez, Chronostasis, que é a performance audiovisual mais recente  dos premiados franceses Antoine Schmitt e Franck Vigroux.

O projeto SP_URBAN DIGITAL FESTIVAL 2018 tem curadoria artística de Marília Pasculli (Verve Cultural) e produção geral João Frugiuele (Verve Cultural).
Patrocínio: Eletropaulo
Apoios: ProAc ICMS, MIS, Correios, Goethe-Institut, Institut Français e Sacem
Realização: Governo do Estado de São Paulo.

Sobre o SP_Urban Digital Festival 2018
O SP_Urban Digital Festival propõe uma aproximação das ruas com as artes digitais e new media. Em 2018 o festival promove ações gratuitas e espalhadas pela cidade durante os meses de outubro, novembro e dezembro.

O start para a 6ª edição do SP_Urban Digital Festival foi dado no dia 13 de outubro com um espetáculo de video mapping de 10 horas de duração chamado Eletropaulo apresenta SP_Urban Mapping Monumental. O mapping foi produzido por seis artistas digitais (Coletivo Coletores, Lígia Alonso, Modular Dreams, Muti Randolph, Vigas e Zaniz) e aconteceu na fachada do icônico edifício do Centro Cultural Correios de São Paulo, localizado no Vale do Anhangabaú, dentro do SP na Rua.

Ainda em novembro, de 14 a 25, o festival passa pela Avenida Paulista, na Galeria de Arte Digital do Centro Cultural Fiesp com os games criados no Girl Games, do Goethe-Institut.

De 06 a 16 de dezembro, a arte digital se espalha pela Praça do Pôr do Sol (no Alto de Pinheiros), com uma instalação digital do artista uruguaio Fernando Velázquez. Todos os eventos são gratuitos com classificação livre.

Serviço: SP_Urban Digital Festival @ MIS
DATA: 10 de novembro (sábado)
HORÁRIO: 13h às 21h
LOCAL: Auditório MIS (172 lugares) e Área externa
INGRESSOS: gratuitos (para a programação do Auditório é necessário retirar senha na recepção do museu 1h antes do início.
CLASSIFICAÇÃO  livre

Museu da Imagem e do Som – MIS
Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo | (11) 2117 4777
www.mis-sp.org.br
Estacionamento conveniado: R$ 18
Acesso e elevador para cadeirantes. Ar condicionado.

PROGRAMAÇÃO
16h -16h30 Performance audiovisual ‘INDÍCIOS CONTÍNUOS (30’)
17h – 17h30 Performance audiovisual ‘LABYRINTH’ (30’)
17h45 – 18h45 Mesa Redonda GIRL GAMES
19h20 – 20h00 Performance audiovisual ‘TEMPEST’ (40’)
20h30 – 21h Apresentação do clipe “Coração Cigano” de Lia Paris.
PROGRAMAÇÃO ESTACIONAMENTO
13h00 -16h30 DJ set coletivos HOUSE OF DIVAS + VJ set LÍGIA ALONSO
16h30 -17h30 Show LUMEN CRAFT + VJ BRUNO BEZ
18h00 -19h00 Show TIGRE DENTRE DE SABRE + VJ set MODULAR DREAMS
19h30 – 21h00 GIRL GAMES Obra interativa em plataforma LED

 

Serviço SP_Urban Digital Festival @UNIBES CULTURAL:
DATA: 11 de novembro (domingo)
HORÁRIO: 15h30 às 17h
LOCAL: Teatro UNIBES Cultural
Rua Oscar Freire, 2.500 (ao lado da estação Sumaré do Metrô, na Linha 2- Verde) | Sumaré
Telefone: (11) 3065-4333
INGRESSOS: gratuitos
CLASSIFICAÇÃO: livre
https://unibescultural.org.br

Estacionamentos Próximos: Rua Oscar Freire, 2.617  / Rua Amália de Noronha, 127  / Rua Galeno de Almeida, 148

PROGRAMAÇÃO
15h30 – 16h00 – ICEBERG de FERNANDO VELÁZQUEZ (Uruguai)
16h00 – 16h40 – CHRONOSTASIS de ANTOINE SCHMITT e FRANCK VIGROUX (França)

 

Sobre obras e artistas: 

 

“Indícios Contínuos”
Performance audiovisual
Duração: 30 min.
Artistas: Camille Laurent e Stefanie Egedy (França / Brasil)
https://www.caste.cc/
Performance imersiva que se propõe a colocar o público em contato com novas percepções espaciais e sensoriais através de impulsos luminosos e desenhos de ondas de baixa frequência sonora (OBFS). Luz e som percorrem o corpo e apresentam experiências sensitivas ao atuarem diretamente no tato, na visão e na audição com OBFS, quase inaudíveis, mas palpáveis. A performance convida para a reflexão sobre o atual momento político. Nela, as artistas Camille Laurent e Stefanie Egedy criam uma narrativa sensível de como a ordem e o progresso se manifestam como diretrizes organizacionais frágeis e incoerentes com o contemporâneo.

 

“Labyrinth”
Performance audiovisual
Duração: 30 min.
Artista: Ari Dykier (Polônia)
http://www.dykiers.com/

Performance audiovisual construída sobre uma base de ilustrações vintage. A obra convida o público a embarcar numa uma jornada. Assim como a própria arte surrealista, os elementos visuais são frutos do acervo de uma coleção de memórias da infância, sonhos, mitos, experiências de obras de arte, filmes, literatura e poesia. O título da obra refere-se ao filme de animação de 1962 do polonês Jan Lenica. Um convite ao devaneio na experiência de sonhos, memórias, pensamentos, emoções e símbolos.

“Tempest”
Performance audiovisual (trazida em parceria com o Institut Français)
Duração: 40 min.
Artistas: Antoine Schmitt e Franck Vigroux (França)
http://tempest.dautrescordes.com/

A performance associa os instrumentos analógicos do compositor Franck Vigroux com os algoritmos visuais de Antoine Schmitt para criar um verdadeiro sistema-universo de puro caos, que pode ser visto nos movimentos de milhões de partículas e escutado através de um ‘rugido de ar’. Manipulando as forças desse caos, os artistas produzem formas audiovisuais que remetem ao universo pós Big Bang: completamente disforme, cheio de matéria e energia, com irregularidades, que se tornaram átomos, sóis e planetas. Dentro da sopa primitiva da Terra, moléculas começaram a se agrupar como bactérias, para se tornarem vida, animais, seres humanos… ‘Tempest’ recria o som e a fúria desses redemoinhos que originaram as formas terrestres.

As bandas:

Lumen Craft
Show
Duração: 1h
http://www.lumencraft.com.br/

O trio paulistano formado em Londres em 2007 bebe na fonte da música eletrônica e flerta com o indie rock, trip hop, dubstep e também com a canção. “imagina o J.J. Cale tomando uma com o SBTRKT” foi uma das auto definições dos caras para o som da banda. Eles estiveram nos palcos de eventos importantes como MECA São Paulo e Inhotim. O show do Lumen Craft é uma experiência sinestésica, uma vez que uma instalação de LEDs digitais se faz presente no palco.

Tigre Dente de Sabre
Duração do show: 1h
https://www.facebook.com/TIGRESYNTHS/

O Tigre nasceu em Bragança Paulista, no interior de São Paulo, e surgiu do encontro dos músicos de Cosmos opostos: Marcos Leite Till e Gui Calzavara. Donos de uma performance poderosa, que mistura sintetizadores e beats explosivos com música clássica, eles já se apresentaram de norte a sul do Brasil e também em vários outros países (Já foram inclusive banda oficial de abertura do Hot Chip em Londres). Para os ávidos por uma pista de dança frenética, o show do Tigre – apelidado de “exorcismo para hippies” – é imperdível.

Os VJs

BRUNO BEZ
https://www.bruno3ez.com/

Natural de Florianópolis, Bruno Bez se dedicada às performances visuais em tempo real, além da produção de videoarte, sempre munido de animações fractais, criando universos tridimensionais. Ele divide sua carreira entre Brasil e Europa com apresentações em diversos projetos, clubes, festivais, galerias de arte, concertos musicais e movimentos culturais. Recentemente esteve entre os artistas selecionados pela The Wrong @Homeostase Bienal de Arte Digital no Centro Cultural São Paulo com sua instalação holográfica “Tripod of Life”. Teve passagem por festivais como Electrode em Roma, Visual Brasil em Barcelona, Fusion na Alemanha, Amsterdam Dance Event na Holanda, além da Tribaltech e Creamfields no Brasil.

LÍGIA ALONSO
https://vimeo.com/leealonso

Lígia é uma artista visual paulistana que é dona de um conteúdo autoral e irreverente: seus VJ Sets se transformam em imagens geométricas e abstratas, com cores fortes como rosa fuscia, azul turquesa e amarelo. Incorpora texturas de  elementos urbanos como edifícios em perspectiva e fluxos de carros, flertando com a estética psicodélica. É fácil vê-la como VJ nas principais festas da cena paulista – Mamba Negra, Carlos Capslock, Voodoohop, Selvagem, Sinestesia Bruta, Canil, Venga Venga, Sonido Trópico, Blum, Dsviante, Vampire Haus, Calefação Tropicaos, Dusk, Vault, Kaballah, Só Track Boa, entre outras.  Em maio, Ligia foi integrada aos United VJs e juntos apresentaram o Vídeo Mapping dos XI Juegos Suramericanos Cochabamba, na Bolívia. Em agosto a VJ conquistou o segundo lugar no Campeonato internacional VJ TORNA que aconteceu no Panteão da Pátria, em Brasília.

MODULAR DREAMS
https://www.modulardreams.com.br/

O duo Priscilla Cesarino e Danilo Barros utiliza a eletricidade para a criação de imagens. A eletricidade, como material bruto, é manipulada por eles através de vídeo sintetizadores, gerando vídeos com cores, formas e movimentos luminosos incapazes de serem originados digitalmente. Desses registros, extraem imagens que viram quadros impressos, instalações, vídeos, performances ao vivo e estampas. Acreditam na coesão conceitual, no minimalismo e na singularidade de cada imagem que geram e no impacto profundo das suas cores e brilho. Trabalham todas as possibilidades possíveis de cada imagem. Seus trabalhos incluem vídeos, projeções mapeadas, criação e manipulação de imagens ao vivo, fine art, publicações impressas e intervenções urbanas.

LIA PARIS

A cantora, compositora e performer irá apresentar e comentar o clipe “Coração Cigano”, gravado na Islândia por um grupo de artistas que criaram as imagens a partir de suas sensações, inspirados pela energia do momento e da locação. A direção do vídeo é de Gleeson Paulino, do sueco Jens Östberg e da própria artista. Lia Paris começou sua carreira artística no circo como trapezista. Formada em moda e em música, seu trabalho tem grande influência visual. Em junho de 2017, Lia Paris se uniu ao VJ Spetto para uma performance de música e bodymapping intitulada Lua Vermelha. A apresentação aconteceu dentro de uma edição “cápsula” do SP_Urban junto ao Movimento Maio Amarelo, na Cinemateca Brasileira.

Assista:

Sobre o SP_Urban:

Desde sua primeira edição em 2012, o SP_Urban visa expandir o conceito de arte ao estabelecer canais de tecnologia digital como partes integrantes da cidade. Sempre gratuito, o festival preza pela ocupação dos espaços públicos de forma inusitada e fomenta a reflexão sobre o ambiente urbano.

O festival incluiu São Paulo ao mapa mundial das cidades que integram media facade ao seu tecido urbano e foi o responsável por projetar a capital paulista na rota do Connecting Cities.[:]

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