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[:pt]Festival Fluxxo fez a novíssima música brasileira circular[:]

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A Praça Visconde de Mauá, em Santos, virou palco para cinco artistas que passaram dias na estrada.

Após 21 dias circulando por 6 cidades paulistas durante o mês de fevereiro – São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Sorocaba, São José dos Campos, São Paulo e Santos – a 1ª edição do festival Fluxxo se encerrou. Foi na Praça Visconde de Mauá, em Santos, que um palco foi montado para 5 novas bandas se apresentarem, de graça.

Durante a gira pelo estado de SP, o Fluxxo reuniu cerca de 200 pessoas em cada apresentação, com destaque para a cidade de Sorocaba onde o festival aconteceu junto com a Feira do Beco do Inferno e contou com uma média de 500 pessoas.

O Fluxxo foi uma grande oportunidade para que os artistas: Judas no Deserto, Obinrin Trio, Suco de Lúcuma, Sujeito Coletivo e Meire D’Origem, pudessem ter uma experiência completa de turnê. E também proporcionou a troca de experiências sobre o mercado musical independente. Além dos shows, o Fluxxo contou com uma programação gratuita de oficinas formativas, com temas como: Políticas Públicas, Sistema de Som e Live P.A., O Show como Espetáculo – esta última ministrada pelo grande Maurício Pereira, que postou:

“Acabei de encerrar minha função no festival Fluxxo. Que era, durante 3 ou 4 dias, me internar com 5 bandas de jovens músicos, e em sessões intensas de ensaios no palco do teatro Guarany (Santos) conversar e experimentar de tudo que pudesse ter a ver com o trabalho da gente em cima dum palco, na música e pra além da música. Tentar tomar posse da energia que a gente pode gerar desde um palco, do uso dele. Essas coisas. O Fluxxo tem um formato diferente do habitual dos festivais de música independente, e isso me chamou muito a atenção. Geralmente os festivais até tem mesas, palestras, oficinas, e tal, mas mais que tudo o foco é nos shows, nos artistas, nos nomes, na circulação. No Fluxxo foi assim: os curadores/idealizadores/realizadores selecionaram 5 trabalhos e rodaram 21 dias pelo estado com essa galera, fazendo shows, oficinas sobre vários assuntos. Trocando ideias, testando coisas. Convivendo. Uma trupe-escola, uma imersão, 21 dias metidos na linguagem e nas questões do ofício de ser músico, de ser artista profissional. Uma tarefa gigante, pros pequenos dinheiros duma produção independente. E o pessoal do Fluxxo conseguiu fazer. Tudo muito enxuto, muito trabalho coletivo, senti q tinha muita liga entre todos ali, pelo jeito foi uma dessas paradas raras q a gente experimenta pelo caminho”

O Fluxxo nasce como uma plataforma interativa que visa promover a troca entre agentes e profissionais do cenário de música independente. Trata-se de um satélite potencializador da fresh music nacional.

Aguardamos pela próxima edição do festival!

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