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[:pt]Música Pela Democracia[:]

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A partir de domingo, 10 de abril, o Largo da Batata, em São Paulo, se torna uma ocupação cultural em prol da democracia. #CulturaPelaDemocracia – que permanece até o dia 17.

Artistas, músicos e coletivos de intervenção urbana convidam a todos para uma conscientização coletiva sobre o significado de democracia e cidadania. Esta ação é social, cultural e de todas as cores.

A programação desta segunda-feira, 11 de abril, será:

11h – Assembléia aberta democracia radical
16h – Pakitos Cuecacuela (circo)
17h – Iara Rennó
18h – Salve as Kamadas Líricas
19h – Tupi & The Nickins
19h – Assembléia aberta democracia radical
20h – Marrero
21h – Jonnata Doll e os Garotos Solventes
22h – Ogi
23h – DJ set Carol Shimeji

A programação do primeiro dia, domingo 10 de abril, foi:

14h – Viviane Figueiredo (Clown)
15h – Oficina de música corporal – Charles Raszl e André Hosoi (integrantes do Barbatuques)
16h – Bichos do Mundo
17h – Pequeno Cidadão
18h – Chico César
19h – Lucas Santtana
20h  – As Bahias e a Cozinha Mineira
21h – Trio Alvorada
22h – Xaxado Novo

Durante os 8 dias de ocupação, já estão confirmados outros artistas como: Filipe Catto, Tulipa Ruiz, Jaloo, Bixiga 70, Jonnata Doll e os Garotos Solventes, Lucas Weglinski, Guizado, Tiê, Tutu Moraes, Lira, Tarântulas (trabalho do Thunderbird com Gui Held e Felipe Maia), Marcia Castro, Anelis Assumpção, Curumin, Saulo Duarte, Nana Rizinni, Michelle Abu, BNegão, Rafael Castro, Rashid, Galego, Edgard Scandurra e Silvia Tape, Cooperativa Paulista de Dança, Sandro Borelli com a Cia Carne Agonizante, Blocos de Carnaval, Banda Eddie, Aláfia.

Evento: https://www.facebook.com/events/1348488071845010/

A ocupação conta com a seguinte estrutura:

* manhã – debates, mesas, picnic;

* tarde – oficinas e espetáculos de rua (circo, performance, dança);

* noite – shows;

* tarde da noite – rodas de choro, samba, projeções de filmes, videoarte, saraus de poesia.

A etimologia de democracia vem do grego: dêmos – povo + kratía – força, poder. Ou seja, “poder que vem do povo”. Numa sociedade democrata, o sufrágio universal prevalece. O direito de voto a toda a população deve ser respeitado.

Junto da democracia, aparece outra palavra fundamental: a cidadania. O exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais.

O direito de ir e vir, de se expressar, de se vestir, de aprender, de ter aula de educação sexual na escola, de ter a escola. O direito de ser quem você é, de decidir sobre o seu corpo, de não ter medo de andar nas ruas, de exercer sua sexualidade, de orgulhar-se de sua etnia, de ter acesso aos serviços sociais. E, principalmente, de aprender a conviver com as diferenças e a respeitar opiniões diferentes. Pois somente com ideias diferentes, construímos uma sociedade plural, diversa, como deve ser.

Entendemos que a cidadania começa de dentro para fora, a partir das ações cotidianas de cada um. Começando com o respeito ao próximo e a aceitação do diálogo em qualquer circunstância.

O ódio, a intolerância, o preconceito não nos representa, queremos uma democracia com mais amor e pluralidade. Aconteça o que acontecer.

A ocupação #MusicaPelaDemocracia quer dialogar com a cidade através de conteúdos imparciais, porém relevantes para as discussões a respeito do nosso futuro.

Esta ocupação vai ao encontro de um movimento mundial, que começou em 2011, em Nova York, contra a crise global. Naquele ano, o movimento Occupy Wall Street levou milhares de cidadãos norte-americanos, estudantes, sindicalistas, veteranos, imigrantes, professores e ativistas de todo tipo, a realizar uma ocupação pacífica em Wall Street. Os manifestantes se reuniram por um novo movimento social por justiça econômica, contra a cobiça empresarial, a corrupção na política e a desigualdade. O movimento ganhou tanta força que se alastrou por outras cidades americanas e acabou tomando proporções internacionais. Na Espanha, o movimento “Indignados” levou milhares de pessoas às ruas contra os altos índices de desemprego e contra as medidas de austeridade impostas pelo governo. Este movimento espanhol sacudiu o espaço público de uma forma sem precedentes.

Das muitas mobilizações e revoltas que estouraram no mundo a partir de 2011, nasceu uma grande manifestação mundial por uma Real Democracia. E agora é a nossa vez. A democracia no Brasil ainda é muito jovem e precisa amadurecer.

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