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[:pt]Instalação digital de Muti Randolph ilumina o Largo da Batata [:]

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A escultura tridimensional chama a atenção para a segurança no trânsito e faz parte das ações SP_Urban Digital Festival em apoio ao Maio Amarelo.

Durante o mês de maio acontece mais uma edição “cápsula” do SP_Urban Digital Festival em apoio ao Maio Amarelo – uma iniciativa do Observatório Nacional de Segurança Viária. A união do festival de new media art com a ação social visa chamar a atenção para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo e reforça o direito de transitar pela cidade de forma segura.

De 17 a 31 de maio, o Largo da Batata será palco para o artista digital Muti Randolph, que criou a instalação tridimensional +++ (leia-se mais ao cubo) – uma escultura em LED que vai despertar a curiosidade dos transeuntes, instigando a contemplação e a conscientização para a redução de acidentes de trânsito.

O local possui um dos principais terminais de ônibus da cidade de São Paulo, abriga estação de metrô e bicicletário, e está situado na Avenida Faria Lima, que possui diversas faixas para comportar o intenso fluxo de carros. Esse cruzamento de diferentes agentes de trânsito na região inspirou a curadoria do festival a promover uma instalação artística de grande impacto visual.

Outro ponto da cidade que já está sendo preenchido por arte digital é a Av. Paulista (na Galeria de Arte Digital instalada na fachada do Centro Cultural Fiesp). Sob o tema mobilidade urbana, a curadoria do SP_Urban selecionou três obras que proporcionam reflexão sobre os propósitos do Maio Amarelo. Estas criações e seus criadores são: “Transite!” (Coletivo Coletores), “Transtópico” (Letícia RMS) e “Color Frequency 0.68” (Ligia Alonso).

A Arte Digital é uma linguagem atual, intuitiva que estimula o engajamento do público massivo com questões de relevância social de maneira lúdica e divertida, além de promover a ocupação dos espaços públicos.

#SP_Urban _________________________________ #MaioAmarelo

Projeto aprovado pelo Ministério da Cultura – Lei Roaunet.
Patrocínio: Cervejaria Ambev
Apoios: Observatório Nacional de Segurança viária e 99
Parceria: Holy Cow Criações
Produção e curadoria: Verve Cultural
Realização: Governo Federal – Ministério da Cultura

Serviço SP_Urban Digital Festival x Maio Amarelo:

Onde: Largo da Batata
Dias: 17 a 31 de maio
Horário: 16h às 06h
Instalação audiovisual: “+++” (Muti Randolph)
Evento no facebook:
https://www.facebook.com/events/147126952795208/

Onde: Galeria de Arte Digital do Centro Cultural Fiesp (Av. Paulista 1.313)
Dias: até 27 de maio
Horário: das 19h às 06h
Obras Visuais: “Transite!” (Coletivo Coletores) – “Transtópico” (Letícia RMS) – “Color Frequency 0,68” (Ligia Alonso)
Evento no facebook:
https://www.facebook.com/events/795648210636573/

Vídeo SP_Urban 2017:

Sobre as obras digitais e seus criadores:

Instalação audiovisual:

+++ (mais ao cubo)
Muti Randolph (Brasil)
2018

A obra inédita em LED tridimensional remete aos cruzamentos das vias da região do Largo da Batata, onde circulam diariamente um milhão de pessoas que utilizam os mais variados meios de locomoção. A instalação – com uma base de 30 m² e 5 metros de altura – representa os fluxos de trânsito que compõem o tecido urbano da metrópole.

A escultura, formada por camadas de LED translúcido, possui conteúdo audiovisual gerado por um software desenvolvido pelo artista. Linhas e pontos de luz trafegam se sobrepondo em três dimensões, em ordem e harmonia e com diferentes intensidades. Em alguns momentos a ordem dá lugar ao caos e o ícone ganha um outro significado: um alerta às causas da falta de consciência e respeito ao próximo e ao não cumprimento das regras de segurança.

O objeto também propõe uma reflexão crítica sobre a crescente influência de tecnologias digitais na vida urbana diária. A nossa experiência atual está indo para além do mundo físico. Os smartphones e as redes sem fio mudaram dramaticamente a maneira como percebemos e interagimos com o ambiente ao nosso redor. Os dados, que agora estão espalhados e revestindo as cidades, afetam nosso relacionamento com os espaços, bem como nossos relacionamentos interpessoais. A obra +++ instiga a reflexão de como nossas capacidades humanas estão se adequando a um ambiente em que as camadas entre real e o virtual se cruzam, se sobrepõem e se fundem em ritmo crescente.

Muti Randolph
O artista Muti Randolph é pioneiro no uso de computadores em artes visuais no Brasil. Seu trabalho transita entre arte, design, cenografia e arquitetura. Usando e desenvolvendo novas tecnologias, explora a relação entre tempo e espaço através da música e video. Com software desenvolvido por ele próprio, Muti cria experiências sensoriais imersivas em espaços dinâmicos. Entre seus projetos mais conhecidos estão a arquitetura e sistema de luz do club D-Edge em São Paulo; arquitetura e instalações interativas das Galerias Melissa de São Paulo, Londres, e Nova York; cenografia e sistema de luz e video da tenda Sahara, do festival Coachella nos Estados Unidos, instalações imersivas para o Creators Project da Intel em São Paulo, Beijing e Nova York (entre 2009-2012); instalação cinética de video e para Nike nos Jogos Olímpicos 2016, e abertura dos Jogos Paralímpicos (segmento Beyond Vision) Rio 2016. Há 20 anos seus projetos estão presentes nas mais relevantes publicações de arte, design, arquitetura, cenografia e tecnologia.

Obras visuais:

Transite!
Coletivo Coletores (Brasil)

Transite! Creditos Bia Ferrer

Do verbo transitar e/ou um neologismo que mixa o prefixo trans (ir/para além) e site (sítio/local). A obra é o resultado de uma exploração iconográfica de imagens sobre fluxos e deslocamentos. Trata-se de uma ação que mapeia e recompõe, sob o prisma da arte digital, uma variedade de ícones que configuram o trânsito nas grandes metrópoles e insere em meio às representações urbanas tradicionais como carros, motos e veículos de tração animal, elementos que apresentam meios de transporte imaginados pelas utopias e distopias a partir do advento das tecnologias. Por meio de uma estética 8bit convida o público a repensar não apenas os meios de transporte, mas também a decodificar cada imagem apresentada.
http://www.dasding.org/coletores/

Transtópico
Letícia RMS (Brasil)

“Transtopico” créditos: Bia Ferrer

O vídeo explora a questão da mobilidade urbana sob a perspectiva das mulheres. Apesar delas representarem 55% dos usuários do transporte coletivo, possuem pouca ou nenhuma representatividade no processo de planejamento da cidade. Através de uma abordagem lúdica, a obra visual discorre sobre um sistema de transporte coletivo utópico, onde questões de gênero e a perspectiva das mulheres serão consideradas nos diversos processos de planejamento, garantindo assim a construção de cidades equitativas e seguras, impedindo – pelo menos no mundo fictício – que o medo da violência e do assédio afaste as mulheres do transporte público e impeça seu direto de ir e vir. https://leticiarms.com/

Color Frequency 0.68
Ligia Alonso (Brasil)

“Color Frequency 0.68” créditos: Bia Ferrer

Na concepção da VJ Ligia Alonso, a vibração da cidade é emanada de formas e cores, que se misturam e se revelam num fluxo contraditório entre caos e ordem. Pelos seus caminhos percorrem informações, sensações e prazeres.
https://vimeo.com/leealonso

SP_URBAN DIGITAL FESTIVAL
www.spurban.com.br
Desde sua primeira edição em 2012, o SP_Urban visa expandir o conceito de arte ao estabelecer canais de tecnologia digital como partes integrantes da cidade. Sempre gratuito, o festival preza pela ocupação dos espaços públicos de forma inusitada e fomenta a reflexão sobre o ambiente urbano.

O festival incluiu São Paulo ao mapa mundial das cidades que integram media facade ao seu tecido urbano e foi o responsável por projetar a capital paulista na rota do Connecting Cities.

O SP_Urban foi criado pela produtora Verve Cultural em 2012 e funde arquitetura, arte e novas mídias. A Galeria de Arte Digital instalada na fachada do Centro Cultural Fiesp foi criada pela Verve Cultural especificamente para as primeiras edições do SP_Urban.[:]

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