[:pt]Festival ILHABELA IN JAZZ se encerra com uma Jam Session inédita[:]
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Foto: Marcos Finotti
O show – apelidado de ILHABELA IN JAM – encerra o evento no sábado, dia 14 de outubro, às 23h.
Formação terá artistas que passaram pelo evento nas edições anteriores: Ricardo Herz, Eduardo Neves, Toninho Ferragutti, Edu Ribeiro, Bruno Migotto, André Marques, Mônica Salmaso e Teco Cardoso.
O Ilhabela in Jazz 2017 formou uma banda inédita para encerrar sua quinta edição neste sábado, dia 14 de outubro. Formada por oito grandes nomes que já passaram pelo evento nos últimos quatro anos, esse time é composto por grandes estrelas do Jazz Brasileiro, que irão homenagear o público com um espetáculo único e exclusivo, incluindo repertório de grandes temas do Jazz e da Música Brasileira. Será uma verdadeira Jam Session, ou, Ilhabela in Jam.
Com Ricardo Herz – Violino, Eduardo Neves – Saxofone e flauta, Toninho Ferragutti – Acordeão, Edu Ribeiro – Bateria, Bruno Migotto – Contrabaixo, André Marques – Piano, Mônica Salmaso – Vocais, Teco Cardoso – Saxofone, o show promete se tornar um momento inesquecível, que irá coroar o quinto aniversário do festival.
Ricardo Herz reinventou o violino brasileiro. Sua técnica leva ao instrumento o resfôlego da sanfona, o ronco da rabeca e as belas melodias do choro tradicional e moderno. Com influência de Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Egberto Gismonti, Jacob do Bandolim entre outros, o violinista mistura ritmos brasileiros, africanos e a improvisação do jazz. Graduado em violino erudito pela USP, estudou na renomada Berklee College of Music, nos Estados Unidos, e no Centre des Musiques Didier Lockwood, escola do violinista francês, uma lenda do violino jazz.
Mestre do sax e da flauta, Eduardo Neves, completou 30 anos de carreira ano passado. Tem uma trajetória sólida e fez parte de bandas de músicos como Tim Maia, Luiz Melodia, Zé Ramalho, Zeca Pagodinho, Hermeto Pascoal, entre outros. Em 2001, foi terceiro colocado na categoria Melhor Instrumentista do Prêmio Visa, apresentando-se em trio com Rafael Vernet (piano) e Xande Figueiredo (bateria). Em 2004, ganhou o Prêmio TIM na categoria Melhor Grupo Instrumental com o Pagode Jazz Sardinhas Club.
Toninho Ferragutti é músico, compositor e arranjador. Possui 9 discos autorais e uma extensa participação em shows e discos de importantes artistas do Brasil e do exterior como: Gilberto Gil, Edu Lobo, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Dominguinhos, Lenine, Marisa Monte, Elza Soares, Maira João e Mario Lajinha (Portugal), Seigen Ono (Japão) e Antonio Placer (França). Recebeu duas indicações ao Latin Grammy: em 2014, com o disco “Festa Na Roça”, lançado em parceria com o violonista Neymar Dias, na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes Brasileiras; e em 2000, com “Sanfonemas”, na categoria Melhor Álbum de Música Regional. Seu mais recente disco solo, “O Sorriso da Manu”, esteve na lista dos 10 melhores CDs de 2012 na opinião do crítico musical Carlos Calado.
Edu Ribeiro é autodidata e aprendeu a tocar bateria aos oito anos e aos onze já se apresentava em bailes com a banda de sua família. Em 1996, mudou-se para São Paulo, onde teve a oportunidade de trabalhar com vários artistas, entre eles Yamandú Costa, Chico Pinheiro, Johnny Alf, Rosa Passos, Arismar do Espírito Santo, Dori Caymmi, Bocato, Hamilton de Hollanda, Toquinho, Dominguinhos, Fafá de Belém, Jair Rodrigues, entre outros. Sua experiência no exterior inclui festivais como o Festival de Montreux, Kutchan Jazz Festival e Blue Note Yokohama, Parliament Jazz Festival, Imst Jazz, Festival de Frascatti e Niemegen.
Bruno Migotto começou seus estudos no baixo elétrico aos 11 anos. Atua na cena paulistana há mais de 10 anos, onde tocou com grandes nomes da música brasileira como: Wilson das Neves, Nenê, Arismar do Espírito Santo, entre outros. Atuou ao lado de grandes músicos internacionais como Sadao Watanabe, Ed Neumeister, Mike Moreno, Steve Cardenas, dentre outros. Atualmente faz parte dos grupos: Soundscape Big Band, Trio Ciclos, Projeto Unknown e toca com artistas como Chico Pinheiro, Edu Ribeiro, Alex Buck, dentre outros. Em 2009, gravou seu primeiro disco “In Set”, que conta com 7 composições e arranjos totalmente autorais baseado em ritmos brasileiros que equilibram composição, improvisação e criação coletiva.
André Marques começou na música aos onze anos, estudando piano erudito, passando depois para o piano popular no Conservatório Wilson Cúria, e posteriormente no CLAM, com Amilton Godoy (pianista do Zimbo Trio). Em janeiro de 1994, ingressou no grupo de Hermeto Pascoal com quem já excursionou por todo o Brasil, Europa, EUA, Japão, África do Sul, México, Caribe, Argentina, Colômbia, Chile e Uruguai, e com quem toca até hoje, participando de grandes festivais de música. Gravou pela Eldorado em 1999 seu terceiro disco, Voadeira, também produzido por Rodolfo Stroeter.
Mônica Salmaso é uma das maiores cantoras do Brasil de todos os tempos. Em 2007, lançou “Noites de Gala, Samba na rua”, com um repertório de canções de Chico Buarque, que foi indicado para o prêmio de Melhor Álbum de MPB no Grammy Latino de 2007. Em 2014, lançou “Corpo de Baile”, contendo 14 canções compostas em parceria por Guinga e Paulo César Pinheiro; várias das canções nunca haviam sido gravadas antes, algumas estando guardadas por 40 anos. Com este álbum, Mônica ganhou em 2015, o 26º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Cantora de MPB. Sua canção “Sedutora” também foi premiada na ocasião, na categoria Melhor Canção de Pop/rock/reggae/hip-hop/funk.
Com quase 30 anos de carreira, o ex-estudante de medicina Teco Cardoso se consagrou como um dos nossos grandes nomes do saxofone. Estudou em Los Angeles com o mestre Moacir Santos e em seu currículo constam nomes como: Grupo Um, Grupo Pau-Brasil, ZonAzul, Mônica Salmaso, Baden Powell, Dori Caimmy, Joyce, João Donato, Edu Lobo, Ulisses Rocha e Léa Freire. Criou, no final da década de 90, o Núcleo Contemporâneo, um selo independente de produção de música instrumental, de onde nasceu a Orquestra Popular de Câmara. Recebeu o prestigiado Prêmio Sharp em 1998 e anualmente excursiona em festivais pelos Estados Unidos, Japão e Europa.
Sobre o Ilhabela in Jazz 2017, aqui.
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