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[:pt]BNegão canta (e grava) Dorival Caymmi[:]

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“Morena do Mar” é o primeiro single escolhido pelo artista para marcar seu mergulho na obra do compositor baiano.

O espetáculo “Bernardo Santos canta as Canções Praieiras (e outras histórias do Mar), no qual o rapper BNegão desvenda sua faceta de cantor e surpreende interpretando Dorival Caymmi, ganhou um desdobramento importante. Trata-se do lançamento da música “Morena do Mar”, disponível em todas as plataformas digitais no dia 31/01 (a sexta-feira que precede o dia de Iemanjá, 02 de fevereiro).

A escolha da faixa se deu tanto por sua representatividade a respeito da beleza e dos mistérios do mar, como também pelo fato do arranjo ser diferente da versão original. A música (que conta com outros instrumentos na clássica gravação de 1972) é apresentada no formato “praieiro”, como diz BNegão: apenas voz e violão, formato inédito na carreira do rapper.

Esta pérola chega ao mundo acompanhada de um vídeo gravado em Itapuã e Salvador, na Bahia, pelo + Um Coletivo. Assista:

No dia 30 de janeiro, às 21h, BNegão (acompanhado pelo violonista Bernardo Bosisio) faz um pocket-show no cinema Petra Belas Artes, em São Paulo, com direito à estreia deste trabalho (filmado em 16mm) na telona. Também serão exibidos no cinema alguns trechos do documentário (ainda em produção) sobre a relação de BNegão com a obra de Dorival Caymmi. O show faz parte do projeto Belas Sonora especial de janeiro.

Ficha Técnica “Morena do Mar”(Dorival Caymmi)
BNegão (feat Bernardo Bosisio)
Voz: BNegão
Violão: Bernardo Bosisio
Mixagem: Antoine Midani
Masterização: Felipe Tichauer (Red Traxx)

Foto: Ândrea Possamai

Sobre o espetáculo:
As Canções Praieiras são um acontecimento único na música mundial. Desenvolvido inicialmente como trilha-sonora para um espetáculo teatral de uma companhia russa, esse repertório compôs um marco fundamental da música brasileira: o primeiro disco gravado/registrado pelo, então, iniciante e semi-desconhecido Dorival Caymmi.

Força, violência e beleza. O mar, o vento, Iemanjá. Vida e morte. Os jangadeiros. Os pescadores. Um universo singular que nos foi apresentado de forma absolutamente fantástica por essa entidade máxima dos sons produzidos em nosso país.

Impactado de forma decisiva pela audição desta obra (não de Canções Praieiras, de 1954, mas de “Caymmi e Seu Violão”, de 1959), o jovem Bernardo Santos foi mais um dos que tiveram sua vida afetada por estas misteriosas canções.

Nascido e criado e Santa Teresa (no centro boêmio do Rio de Janeiro), ao longo de sua caminhada adotou o codinome “BNegão” e com ele viajou o mundo inteiro defendendo suas músicas e ideias (seja com o Planet Hemp ou com os Seletores de Frequência, suas principais bandas, que seguem em atividade). Mas tudo isso sem nunca esquecer daquele disco que mexeu tanto com o seu universo sonoro e imagético.

Atualmente, junto com o violonista Bernardo Bosisio (que já acompanhou nomes como Paulo Moura, Márcio Montarroyos, Ed Motta e Virgínia Rodrigues, entre outros), BNegão surpreende plateias com essa aventura musical (a sua primeira nesse formato): “BNegão canta Dorival Caymmi”. Voz e violão, apenas.

Sejam bem-vind@s.

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