VENTO FESTIVAL 2015
[:pt]
De 16 a 19 de Julho, Ilhabela recebe boa música
Icem as velas e abram os ouvidos para a nova música que tomará Ilhabela entre os dias 16 e 19 de Julho de 2015. Durante quatro dias, a Vila da Ilha será o palco da primeira edição do VENTO FESTIVAL, composto pelo que há de mais atual na música brasileira. Do tropicalismo ao rock, da psicodelia ao jazz, o evento apresentará 12 bandas autorais e 4 DJs e contará com o rapper Max B.O. como mestre de cerimônia.
Céu, Tulipa Ruiz, Lira, Holger, O Terno, Guizado, Charlie e os Marretas, Saulo Duarte e a Unidade, Inky, Singapura, Norma Nascimento, Fidura, Piratas da Ilha, DJ Dago, DJ Mataga e Dip e DJ Phill formam o time já confirmado.
Com realização da Prefeitura de Ilhabela e da Secretaria de Turismo, idealização e organização de Anna Penteado, do Núcleo Indahouse, produção executiva de Bianca Lombardi e artística de Shirlei Vieira, da Recheio Digital, e direção de Tatiana Sobral, da Casco Ilhabela, os quatro dias de shows serão gratuitos, de frente para o mar, em pleno centro histórico da cidade.
Do entardecer ao adentrar da madrugada, visitantes, ilhabelenses e residentes estão convidados a curtir a brisa do mar embalados por música boa e instigante, feita pelos artistas que formam e representam a atual cena nacional.
Além das apresentações de peso, o evento também dará oportunidade para gigs espontâneas: um open mic possibilitará que novos artistas apresentem seu trabalho à plateia. As inscrições estão abertas no site do Vento Festival.
Todo o projeto foi pensando para inserir algo inédito no cenário de Ilhabela. Anna Penteado, que trabalha na área musical nacional e internacional e hoje vivencia a rotina da Ilha, tem a intenção de trazer a vibração dos festivais independentes para a Ilhabela e proporcionar momentos de liberdade, movimento e valorização da nova música brasileira.
Vento é ar em movimento, é energia renovável e força motriz essencial para a capital da vela. Nesse novo contexto, é o Vento que vai agitar a comunidade local, turistas e artistas em prol da boa música e cultura.
Deixe a vida atarefada de lado, permita-se uma pausa e #botacaranovento!
Instagram: @ventofestival Facebook: /ventofestival
Programação:
16 de Julho – quinta-feira
MC Max B.O. apresentando
19h às 19h30 – DJ Dago (Neu Club)
19h30 às 20h50 – Open Mic
20h50 às 21h – DJ Dago (Neu Club)
21h às 22h – Charlie e os Marretas
22h às 22h30 – DJ Dago (Neu Club)
22h30 às 00h – Tulipa Ruiz
00h à 01h – DJ Dago (Neu Club)
17 de Julho – sexta-feira
MC Max B.O. apresentando
20h às 20h40 – Norma Nascimento
20h40 às 21h10 – Singapura
21h10 às 22h10 – O Terno
22h10 às 22h40 – Singapura
22h40 à meia noite – Lira
00h à 01h – Singapura
18 de Julho – sábado
MC Max B.O. apresentando
20h às 21h – Holger
21h às 21h30 – DJ Mataga e Dip
21h30 às 22h30 – Saulo Duarte e a Unidade
22h30 às 23h – DJ Mataga e Dip
23h às 00h20 – Céu
00h20 às 01h0 – DJ Mataga e Dip
19 de Julho – domingo
15h às 16h – Fidura
16h às 16h30 – DJ Phill
16h30 às 17h30 – Piratas da Ilha
17h30 às 18h – DJ Phill
18h às 19h10 – Guizado
19h10 às 19h30 – DJ Phill
19h30 às 20h3 – Inky
Os artistas:
TULIPA RUIZ
Em cinco anos de carreira, Tulipa Ruiz chega ao seu terceiro disco, Dancê. Lançado no início deste ano, o trabalho traz 11 faixas (dançantes, é claro) que mantêm a cantora em lugar destaque na cena da atual MPB. Esta é a primeira experiência da artista com o estilo musical das pistas de dança. Versátil, Tulipa já apostou no pop rock em Tudo Tanto (2012) e no pop solar em Efêmera (2010), o disco de estreia que apresentou sua voz e personalidade para o Brasil e o mundo, conquistando resenhas positivas em jornais como The Guardian e The Independent da Inglaterra.
LIRA
Em 2015, o músico e compositor Lira lança seu segundo disco solo: O Labirinto e o Desmantelo. Construído nos últimos dois anos, o álbum conta com 11 faixas que aprofundam o psicodelismo elétrico e a poesia. Neste novo trabalho, o artista – que ficou conhecido em todo o Brasil como o vocalista da banda Cordel do Fogo Encantando – reforça o compromisso com uma arte inventiva e de composições originais. A produção do disco é assinada por Pupillo (Nação Zumbi). Dentro disso estão experimentos com instrumentos da música clássica e letras narradas em primeira pessoa, que trazem a revelação das transformações e experiências da vida do artista.
CÉU
A cantora e compositora celebra os (muito bem sucedidos) 10 anos de carreira com o DVD Céu Ao Vivo. Depois de excursionar em turnês mundo afora, Céu está atualmente focada em levar o seu som Brasil adentro. E é exatamente essa a experiência apresentada em seu mais recente trabalho. Desde 2005 – quando conquistou público e crítica com o disco de estreia CéU -, a cantora lançou Vagarosa (2009) e Caravana Sereia Bloom (2012), e subiu aos palcos para cantar Catch a Fire, de Bob Marley, sempre destacando as tradições musicais do Brasil, África e Jamaica, elementos essenciais à cativante alquimia sonora que faz a sua identidade artística.
GUIZADO
O Voo do Dragão, terceiro disco solo do músico Guizado, tem inspiração na cultura oriental. Nele, o trompetista oferece uma viagem que engloba estudos sobre música erudita contemporânea (como Schoenberg e Stravinsky), compositores modernos (como Wayne Shorter e Thelonious Monk), além de elementos do Punk Rock e Free Jazz, sempre presentes em sua obra. Guizado faz uma música que quebra paradigmas e leva a música instrumental para um público jovem e, importante ressaltar, fiel. Em suas oito faixas, Voo do Dragão apresenta trilhas sonoras arrebatadoras munidas de beats inéditos e, claro, do imprevisível trompete de Guizado.
O TERNO
O trio paulista apresenta seu segundo disco, O Terno. Com 12 faixas, o álbum não é homônimo à toa. Se em 66 (2013) os músicos buscavam identidade e sonoridade, agora encontraram uma personalidade interessante e consistente. Leia (ou melhor, ouça isso) como um repertório coeso feito a partir de uma combinação explosiva, que vai do rock n’ roll intenso e psicodélico até baladas mais introspectivas, passando pelo brega sessentista, o experimentalismo e o soul. Uma colagem contemporânea que ganha destaque na mídia especializada.
HOLGER
A banda paulistana deu o nome de Ilhabela para o primeiro disco gravado com músicas na língua portuguesa (e produzido pelo americano Alex Pasternak). Isso, em 2012. Antes, fizeram sucesso com o EP Green Valley (2008), eleito o segundo melhor disco nacional do ano pela Folha de S. Paulo, e Sunga (2010), lançado também no Japão e elogiado pela crítica internacional. Em 2014 foi a vez do disco homônimo, Holger, que garantiu o nome do quarteto de indie rock na boca e nos ouvidos dos entendidos da cena e dos meros apaixonados por um bom som.
SAULO DUARTE E A UNIDADE
Em dois anos, o cantor, guitarrista e compositor, lançou dois discos. O primeiro, Saulo Duarte e a Unidade (2012) não foi um aperitivo, mas abriu o apetite para o segundo nomeado como Quente (2014). E a vontade por mais não era só da banda, mas também do público que financiou o trabalho por meio de crowdfunding. No texto de apresentação, Saulo define Quente como “ um disco que tem seu conceito no Brasil Amazônico em diálogo forte com a América Latina e Central com elementos como a cumbia, o reggae, o latin interligados com a guitarrada, o carimbó, a lambada”.
CHARLIE E OS MARRETAS
Os cinco anos de atuação na cena paulistana (e em festivais de música) renderam a consagração da banda entre os amantes de performances intensas e dançantes, ao estilo dos bailes black de antigamente. Os mesmos ingredientes estão no primeiro disco do grupo, Charlie e Os Marretas (2015). Totalmente autoral, o trabalho revela influências que contemplam ícones da velha guarda do funk (James Brown, Parliament e The Meters), o hip hop de Afrika Bambaataa e DJ Premier, além do neo jazz-funk e do hiphop, representados por RH Factor, Madlib e J Dilla. Some a isso um punhado de reggeaton e dubstep e tente ficar parado.
INKY
Em cinco anos, a banda paulistana de eletro indie rock já abriu show para o icônico LCD Soundsystem, gravou com o produtor inglês Steve Lillywhite, (U2, Rolling Stones e Morrissey) e conquistou um público jovem e criterioso acostumado a plasticidade das bandas estrangeiras do gênero. Há um ano, a INKY lançou o disco Primal Swag (2014) , destacado nos rankings dos melhores de 2014 nos estilos rock, indie rock e eletro. Não bastasse a inquestionável qualidade instrumental, ainda há a voz e a beleza da vocalista Luiza Pereira.
PIRATAS DA ILHA
Já vai alguns anos que o quarteto ilhabelense se apresenta pelo litoral e a capital paulista em festas, bares e eventos. O repertório é feito de “músicas que inspiram liberdade de espírito”, segundo a banda. Entenda por isso composições próprias, versões e covers de músicas de Bob Marley, Sublime, Jack Johnson, Jimi Hendrix, Eddie Vedder, The Who, The Strokes e mais.
NORMA NASCIMENTO
Íntima dos palcos de Ihabela, a cantora e compositora aposta em repertório autoral e em clássicos da música popular brasileira e ganha fãs fiéis, arrebatados por sua poderosa voz. No enredo de Norma, além de suas composições, estão sambas de Cartola e Noel Rosa, a bossa nova de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, o tropicalismo de Caetano Veloso, Gilberto Gil e dos Novos Baianos, além das canções de Chico Buarque.
FIDURA
Fidura, 25, é natural de Ilhabela. Durante sua infância teve forte influência das rodas de samba realizadas em família, que aconteciam no Estalero Bar, na Vila. Iniciou seus estudos musicais aos 13 anos com o violonista caiçara Willian Fernandes e hoje cursa o bacharelado em violão popular em São Paulo, onde vive há 7 anos. Como intérprete, já se apresentou em algumas cidades como: São Paulo, Ilhabela, Rio de Janeiro, Salvador, Ilhas Canárias, Lisboa e Montpellier. Seu repertório o cancioneiro popular brasileiro e composições próprias que estão registradas em seu primeiro trabalho autoral Disco de abrir caminho (2015), lançado em Ilhabela em Janeiro deste ano.
DJ DAGO
Prestigiado na noite paulistana, Dago é DJ, agitador cultural, jornalista, empresário… e, imprescindível, tem a fórmula ideal para fazer uma pista de dança ferver. Ou seja, é livre de preconceitos musicais e munido de uma curiosidade que já ajudou a revelar nomes como Mallu Magalhães e Bonde do Rolê, entre outros. Sócio proprietário da casa noturna NEU, em São Paulo, produz festas e está entre os fundadores do coletivo Avalanche Tropical, que promove intercâmbio entre artistas da música eletrônica global.
SINGAPURA
O duo de DJs Lucas Veríssimo e Giovanna Rouvier (SINGAPURA) se juntou ao guitarrista Luka Brandi, no início de 2015, com o intuito de criar um som experimental e explorar os limites entre a música eletrônica e a sonoridade orgânica da guitarra. Os sons atmosféricos de sintetizadores e a base fundada no blues apontam para influências que vão de Darkside a Dire Straits. O grupo está trabalhando no lançamento de um EP previsto para o final de 2015.
Serviço:
Vento Festival
Dias 16, 17, 18 e 19 de Julho
Local: Praça das Bandeiras – Centro (Vila)
Ilhabela – SP
Horários :
Dias 16, 17 e 18 à partir das 19h
Dia 19 à partir das 15h
Gratuito
http://ventofestival.com.br[:es]
De 16 a 19 de Julho, Ilhabela recebe boa música
Icem as velas e abram os ouvidos para a nova música que tomará Ilhabela entre os dias 16 e 19 de Julho de 2015. Durante quatro dias, a Vila da Ilha será o palco da primeira edição do VENTO FESTIVAL, composto pelo que há de mais atual na música brasileira. Do tropicalismo ao rock, da psicodelia ao jazz, o evento apresentará 12 bandas autorais e 4 DJs e contará com o rapper Max B.O. como mestre de cerimônia.
Céu, Tulipa Ruiz, Lira, Holger, O Terno, Guizado, Charlie e os Marretas, Saulo Duarte e a Unidade, Inky, Singapura, Norma Nascimento, Fidura, Piratas da Ilha, DJ Dago, DJ Mataga e Dip e DJ Phill formam o time já confirmado.
Com realização da Prefeitura de Ilhabela e da Secretaria de Turismo, idealização e organização de Anna Penteado, do Núcleo Indahouse, produção executiva de Bianca Lombardi e artística de Shirlei Vieira, da Recheio Digital, e direção de Tatiana Sobral, da Casco Ilhabela, os quatro dias de shows serão gratuitos, de frente para o mar, em pleno centro histórico da cidade.
Do entardecer ao adentrar da madrugada, visitantes, ilhabelenses e residentes estão convidados a curtir a brisa do mar embalados por música boa e instigante, feita pelos artistas que formam e representam a atual cena nacional.
Além das apresentações de peso, o evento também dará oportunidade para gigs espontâneas: um open mic possibilitará que novos artistas apresentem seu trabalho à plateia. As inscrições estão abertas no site do Vento Festival.
Todo o projeto foi pensando para inserir algo inédito no cenário de Ilhabela. Anna Penteado, que trabalha na área musical nacional e internacional e hoje vivencia a rotina da Ilha, tem a intenção de trazer a vibração dos festivais independentes para a Ilhabela e proporcionar momentos de liberdade, movimento e valorização da nova música brasileira.
Vento é ar em movimento, é energia renovável e força motriz essencial para a capital da vela. Nesse novo contexto, é o Vento que vai agitar a comunidade local, turistas e artistas em prol da boa música e cultura.
Deixe a vida atarefada de lado, permita-se uma pausa e #botacaranovento!
Instagram: @ventofestival Facebook: /ventofestival
Programação:
16 de Julho – quinta-feira
MC Max B.O. apresentando
19h às 19h30 – DJ Dago (Neu Club)
19h30 às 20h50 – Open Mic
20h50 às 21h – DJ Dago (Neu Club)
21h às 22h – Charlie e os Marretas
22h às 22h30 – DJ Dago (Neu Club)
22h30 às 00h – Tulipa Ruiz
00h à 01h – DJ Dago (Neu Club)
17 de Julho – sexta-feira
MC Max B.O. apresentando
20h às 20h40 – Norma Nascimento
20h40 às 21h10 – Singapura
21h10 às 22h10 – O Terno
22h10 às 22h40 – Singapura
22h40 à meia noite – Lira
00h à 01h – Singapura
18 de Julho – sábado
MC Max B.O. apresentando
20h às 21h – Holger
21h às 21h30 – DJ Mataga e Dip
21h30 às 22h30 – Saulo Duarte e a Unidade
22h30 às 23h – DJ Mataga e Dip
23h às 00h20 – Céu
00h20 às 01h0 – DJ Mataga e Dip
19 de Julho – domingo
15h às 16h – Fidura
16h às 16h30 – DJ Phill
16h30 às 17h30 – Piratas da Ilha
17h30 às 18h – DJ Phill
18h às 19h10 – Guizado
19h10 às 19h30 – DJ Phill
19h30 às 20h3 – Inky
Os artistas:
TULIPA RUIZ
Em cinco anos de carreira, Tulipa Ruiz chega ao seu terceiro disco, Dancê. Lançado no início deste ano, o trabalho traz 11 faixas (dançantes, é claro) que mantêm a cantora em lugar destaque na cena da atual MPB. Esta é a primeira experiência da artista com o estilo musical das pistas de dança. Versátil, Tulipa já apostou no pop rock em Tudo Tanto (2012) e no pop solar em Efêmera (2010), o disco de estreia que apresentou sua voz e personalidade para o Brasil e o mundo, conquistando resenhas positivas em jornais como The Guardian e The Independent da Inglaterra.
LIRA
Em 2015, o músico e compositor Lira lança seu segundo disco solo: O Labirinto e o Desmantelo. Construído nos últimos dois anos, o álbum conta com 11 faixas que aprofundam o psicodelismo elétrico e a poesia. Neste novo trabalho, o artista – que ficou conhecido em todo o Brasil como o vocalista da banda Cordel do Fogo Encantando – reforça o compromisso com uma arte inventiva e de composições originais. A produção do disco é assinada por Pupillo (Nação Zumbi). Dentro disso estão experimentos com instrumentos da música clássica e letras narradas em primeira pessoa, que trazem a revelação das transformações e experiências da vida do artista.
CÉU
A cantora e compositora celebra os (muito bem sucedidos) 10 anos de carreira com o DVD Céu Ao Vivo. Depois de excursionar em turnês mundo afora, Céu está atualmente focada em levar o seu som Brasil adentro. E é exatamente essa a experiência apresentada em seu mais recente trabalho. Desde 2005 – quando conquistou público e crítica com o disco de estreia CéU -, a cantora lançou Vagarosa (2009) e Caravana Sereia Bloom (2012), e subiu aos palcos para cantar Catch a Fire, de Bob Marley, sempre destacando as tradições musicais do Brasil, África e Jamaica, elementos essenciais à cativante alquimia sonora que faz a sua identidade artística.
GUIZADO
O Voo do Dragão, terceiro disco solo do músico Guizado, tem inspiração na cultura oriental. Nele, o trompetista oferece uma viagem que engloba estudos sobre música erudita contemporânea (como Schoenberg e Stravinsky), compositores modernos (como Wayne Shorter e Thelonious Monk), além de elementos do Punk Rock e Free Jazz, sempre presentes em sua obra. Guizado faz uma música que quebra paradigmas e leva a música instrumental para um público jovem e, importante ressaltar, fiel. Em suas oito faixas, Voo do Dragão apresenta trilhas sonoras arrebatadoras munidas de beats inéditos e, claro, do imprevisível trompete de Guizado.
O TERNO
O trio paulista apresenta seu segundo disco, O Terno. Com 12 faixas, o álbum não é homônimo à toa. Se em 66 (2013) os músicos buscavam identidade e sonoridade, agora encontraram uma personalidade interessante e consistente. Leia (ou melhor, ouça isso) como um repertório coeso feito a partir de uma combinação explosiva, que vai do rock n’ roll intenso e psicodélico até baladas mais introspectivas, passando pelo brega sessentista, o experimentalismo e o soul. Uma colagem contemporânea que ganha destaque na mídia especializada.
HOLGER
A banda paulistana deu o nome de Ilhabela para o primeiro disco gravado com músicas na língua portuguesa (e produzido pelo americano Alex Pasternak). Isso, em 2012. Antes, fizeram sucesso com o EP Green Valley (2008), eleito o segundo melhor disco nacional do ano pela Folha de S. Paulo, e Sunga (2010), lançado também no Japão e elogiado pela crítica internacional. Em 2014 foi a vez do disco homônimo, Holger, que garantiu o nome do quarteto de indie rock na boca e nos ouvidos dos entendidos da cena e dos meros apaixonados por um bom som.
SAULO DUARTE E A UNIDADE
Em dois anos, o cantor, guitarrista e compositor, lançou dois discos. O primeiro, Saulo Duarte e a Unidade (2012) não foi um aperitivo, mas abriu o apetite para o segundo nomeado como Quente (2014). E a vontade por mais não era só da banda, mas também do público que financiou o trabalho por meio de crowdfunding. No texto de apresentação, Saulo define Quente como “ um disco que tem seu conceito no Brasil Amazônico em diálogo forte com a América Latina e Central com elementos como a cumbia, o reggae, o latin interligados com a guitarrada, o carimbó, a lambada”.
CHARLIE E OS MARRETAS
Os cinco anos de atuação na cena paulistana (e em festivais de música) renderam a consagração da banda entre os amantes de performances intensas e dançantes, ao estilo dos bailes black de antigamente. Os mesmos ingredientes estão no primeiro disco do grupo, Charlie e Os Marretas (2015). Totalmente autoral, o trabalho revela influências que contemplam ícones da velha guarda do funk (James Brown, Parliament e The Meters), o hip hop de Afrika Bambaataa e DJ Premier, além do neo jazz-funk e do hiphop, representados por RH Factor, Madlib e J Dilla. Some a isso um punhado de reggeaton e dubstep e tente ficar parado.
INKY
Em cinco anos, a banda paulistana de eletro indie rock já abriu show para o icônico LCD Soundsystem, gravou com o produtor inglês Steve Lillywhite, (U2, Rolling Stones e Morrissey) e conquistou um público jovem e criterioso acostumado a plasticidade das bandas estrangeiras do gênero. Há um ano, a INKY lançou o disco Primal Swag (2014) , destacado nos rankings dos melhores de 2014 nos estilos rock, indie rock e eletro. Não bastasse a inquestionável qualidade instrumental, ainda há a voz e a beleza da vocalista Luiza Pereira.
PIRATAS DA ILHA
Já vai alguns anos que o quarteto ilhabelense se apresenta pelo litoral e a capital paulista em festas, bares e eventos. O repertório é feito de “músicas que inspiram liberdade de espírito”, segundo a banda. Entenda por isso composições próprias, versões e covers de músicas de Bob Marley, Sublime, Jack Johnson, Jimi Hendrix, Eddie Vedder, The Who, The Strokes e mais.
NORMA NASCIMENTO
Íntima dos palcos de Ihabela, a cantora e compositora aposta em repertório autoral e em clássicos da música popular brasileira e ganha fãs fiéis, arrebatados por sua poderosa voz. No enredo de Norma, além de suas composições, estão sambas de Cartola e Noel Rosa, a bossa nova de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, o tropicalismo de Caetano Veloso, Gilberto Gil e dos Novos Baianos, além das canções de Chico Buarque.
FIDURA
Fidura, 25, é natural de Ilhabela. Durante sua infância teve forte influência das rodas de samba realizadas em família, que aconteciam no Estalero Bar, na Vila. Iniciou seus estudos musicais aos 13 anos com o violonista caiçara Willian Fernandes e hoje cursa o bacharelado em violão popular em São Paulo, onde vive há 7 anos. Como intérprete, já se apresentou em algumas cidades como: São Paulo, Ilhabela, Rio de Janeiro, Salvador, Ilhas Canárias, Lisboa e Montpellier. Seu repertório o cancioneiro popular brasileiro e composições próprias que estão registradas em seu primeiro trabalho autoral Disco de abrir caminho (2015), lançado em Ilhabela em Janeiro deste ano.
DJ DAGO
Prestigiado na noite paulistana, Dago é DJ, agitador cultural, jornalista, empresário… e, imprescindível, tem a fórmula ideal para fazer uma pista de dança ferver. Ou seja, é livre de preconceitos musicais e munido de uma curiosidade que já ajudou a revelar nomes como Mallu Magalhães e Bonde do Rolê, entre outros. Sócio proprietário da casa noturna NEU, em São Paulo, produz festas e está entre os fundadores do coletivo Avalanche Tropical, que promove intercâmbio entre artistas da música eletrônica global.
SINGAPURA
O duo de DJs Lucas Veríssimo e Giovanna Rouvier (SINGAPURA) se juntou ao guitarrista Luka Brandi, no início de 2015, com o intuito de criar um som experimental e explorar os limites entre a música eletrônica e a sonoridade orgânica da guitarra. Os sons atmosféricos de sintetizadores e a base fundada no blues apontam para influências que vão de Darkside a Dire Straits. O grupo está trabalhando no lançamento de um EP previsto para o final de 2015.
Serviço:
Vento Festival
Dias 16, 17, 18 e 19 de Julho
Local: Praça das Bandeiras – Centro (Vila)
Ilhabela – SP
Horários :
Dias 16, 17 e 18 à partir das 19h
Dia 19 à partir das 15h
Gratuito
http://ventofestival.com.br[:]