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[:pt]Favela Sounds 2017 anuncia a programação gratuita[:]

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Festival leva à Brasília artistas que representam as periferias do Brasil e do mundo.
Xande de Pilares, Titica, Linn da Quebrada, Baco Exu do Blues e ABRONCA estão no lineup.

O Favela Sounds – Festival Internacional de Cultura de Periferia acontece entre 30 de outubro e 4 de novembro em Brasília, com programação gratuita. Sua segunda edição chega ampliando a programação internacional, com artistas genuinamente periféricos, e traz à tona questionamentos referentes a processos migratórios e deslocamentos humanos. Parte da programação será oferecida no Museu Nacional e a outra parte na periferia de Brasília – ou seja, nas regiões administrativas do DF.

Este ano, o festival leva ao público do Distrito Federal quatro oficinas, quatro debates e dois dias de baile (3 e 4 de novembro), com shows de expoentes da música de Favela do Brasil e do mundo, como: Xande de Pilares (RJ), Titica (Angola), Linn da Quebrada (SP), Tati Quebra Barraco (RJ), Dama do Bling (Moçambique), Wesli Band (Haiti/Canadá), Baco Exu do Blues (BA), ABRONCA (RJ), Larissa Luz (BA), Telefunksoul (BA) e os DJs Darlly Matos (MA) e Iasmin Turbininha (RJ). Em comum, todos os artistas têm origem nas periferias das capitais de onde vieram e atuam de forma expressiva em diferentes localidades de seus países.

A música de Brasília também tem presença marcante na programação do Festival. Entre os representantes da capital federal estão Thabata Lorena – cantora maranhense radicada em Brasília, DJ Kacá – conhecido por ser um dos DJs de funk carioca mais atuantes da cidade, DJ Donna – representante de peso da black music nas pistas brasilienses, Rosa Luz – rapper trans-feminista e youtuber responsável pelo canal ‘Barraco da Rosa’, DJ Pati Egito – adepta de sets festivos dominados pelo tecnobrega, e Magu Diga How – rapper de São Sebastião. Além da África Tática, banda formada a partir da oficina de rima no Favela Sounds 2016.

No dia 30/10 iniciam as oficinas e debates. Os shows acontecem nos dois últimos dias do evento, 03 e 04/11, na área externa do Museu Nacional e com tradutores em libras. Para o transporte do público residente na periferia, o Favela Sounds disponibiliza ônibus que circulam pelas mais distintas “quebradas do DF” para garantir a ida e a volta da galera. Entre as ações socioeducativas do evento, está o show de Vera Verônika (primeira rapper mulher do DF) para menores presos; e as mesas que tratam de temas urgentes como xenofobia e migração, LGBTQ e assuntos voltados para a periferia. A feira gastronômica fica por conta dos refugiados que vivem em Brasília.

As oficinas que ganham o nome de Ralação, acontecem em diferentes regiões administrativas do DF, coordenadas pela rapper e educadora Vera Verônika. Já o momento Papo Reto é destinado aos debates com artistas da programação e convidados especiais, em ações coordenadas pelo antropólogo Dennis Novaes.

O Favela Sounds tem patrocínio da Oi, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do Distrito Federal, e é realizado pela Um Nome Produção e Comunicação.

SERVIÇO:

FAVELA SOUNDS – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CULTURA DE PERIFERIA
Quando: 30 de outubro a 4 de novembro de 2017.
Onde: Museu da República e Regiões Administrativas
Entrada gratuita
Mais informações: www.favelasounds.com.br
Facebook.com/favelasounds | Facebook.com/umnomecomunicacao
Classificação Indicativa: livre
Realização: Um Nome Produção e Comunicação
Patrocínio: Oi, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do DF

Lineup 2017

Dia 3/11
ABRONCA (RJ)
BANDA DA VERA (DF)
LINN DA QUEBRADA (SP)
DJ DARLLY MATOS (MA)
WESLI (HAITI)
ROSA LUZ (DF)
XANDE DE PILARES (RJ)
IASMIN TURBININHA (RJ)
LARISSA LUZ (BA)

DIa 4/11
THABATA LORENA (DF)
DJ DONNA (DF)
BACO EXU DO BLUES (BA)
MAGÚ DIGA HOW (DF)
DAMA DO BLING (MOÇAMBIQUE)
PATI EGITO (DF)
TITICA (ANGOLA)
TATI QUEBRA BARRACO (RJ)
TELEFUNKSOUL (BA)
DJ KACÁ (DF)

MAiS SOBRE OS ARTISTAS CONVIDADOS

Xande de Pilares (RJ) – Cantor e compositor de samba e pagode, Xande de Pilares começou sua carreira no Morro da Chacrinha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Com o Revelação, grupo que levou o nome de Xande para todo o Brasil, o cantor lançou nove álbuns, quatro DVDs e vendeu mais de dois milhões de discos, sem contar as coletâneas e participações. Entre os sucessos estão “Velocidade da Luz”, “Tá Escrito”, “Mulher Traída”, “Coração Radiante”, “Só Vai de Camarote”, “Grades do Coração” e “ Deixa Acontecer”. Em carreira solo, o músico trabalha com os discos “Perseverança” e “Esse Menino Sou Eu”. No show de Brasília vai rolar um apanhado da carreira solo e dos tempos de Revelação.

Titica (Angola) – Considerada um ícone pop em Angola, Titica esteve recentemente no Brasil para um show no Rock in Rio ao lado do grupo Baiana System, com quem gravou a faixa “Capim Guiné”. Trans, a cantora de kuduro tem no seu som influências de rap, funk e música eletrônica, com shows marcados por performances cheias de dança.

Baco Exu do Blues (BA) – Considerado um dos expoentes do rap nacional, o baiano Diogo Moncorvo, mais conhecido como Baco Exú do Blues, lançou no início de setembro o disco “Esú”, seu primeiro álbum que já chegou às redes sendo considerado pela crítica como um dos melhores trabalhos do ano na música brasileira.

Wesli Band (Haiti/Canadá) – Nascido em Porto Príncipe (Haiti) e criado no Canadá, Wesli virá a Brasília com seu projeto Wesli Band, no qual explora ritmos como reggae roots, afrobeat, soul e música haitiana. Nos seus versos estão canções que tratam de fatos históricos, culturais e sociopolíticos, como imigração. Antes de vir a Brasília para o Favela Sounds, Wesli vai passar pela feira de música Womex (Polônia) e pelo Circulart (Colômbia).

Larissa Luz (BA) – Cantora, compositora e atriz, a artista baiana nasceu em Nordeste de Amaralina, bairro da periferia de Salvador. Ex-integrante do grupo Araketu, em 2016 Larissa lançou o álbum “Território Conquistado”, segundo de sua carreira solo. O disco faz um mergulho em referências de criadoras negras tais como Nina Simone, a poetisa peruana Victória Santa Cruz, a escritora norte-americana Bell Hooks, passeando por histórias de criadoras negras que influenciaram Larissa durante toda a sua trajetória.

Linn da Quebrada (SP) – Bixa, trans, preta e periférica. Cantora, bailarina e performer, Linn encontrou na música – em específico, o funk – uma poderosa arma na luta pela quebra de paradigmas sexuais, de gênero e corpo. Em 2016, a artista lançou os singles “Talento” e “Enviadescer” e neste ano ela abriu as atividades com a música “Bixa Preta”. Além disso, lançou “blasFêmea”, seu projeto de experimentação audiovisual, e está prestes a lançar o álbum “Pajubá”. Nos shows repletos de músicas sobre empoderamento e questões do universo TLGB, Linn da Quebrada é acompanhada pela cantora e persona Jup do Bairro, o percussionista Valentino Valentino e pelo DJ Pininga.

Telefunksoul (BA) – Produtor baiano, Mauro, o nome por trás do Telefunksoul, é uma das pessoas mais respeitadas quando o assunto é música eletrônica na Bahia. Criador do chamado “Bahia Bass”, é conhecido por reunir elementos tipicamentes regionais em seus sons, fazendo homenagens a blocos afros e movimentos artísticos baianos.

Tati Quebra Barraco (RJ) – Nascida e criada na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, Tati é considerada a rainha do funk carioca. Em suas letras, aposta na liberdade sexual da mulher como ferramenta de poder. Entre os seus principais sucessos estão “Boladona”, “Dako é Bom” e “Fama de Putona”.

DJ Darlly Matos (MA) – Figura carimbada do Bar do Nelson, reduto de reggae roots do Maranhão, o DJ fará em Brasília um demonstrativo das vertentes atuais do reggae maranhense: reggae roots, reggae eletrônico e reggae de radiola.

Iasmin Turbininha (RJ) – Celebridade nas quebradas cariocas, a DJ e produtora de funk se popularizou após criar um canal no YouTube onde faz os próprios remixes dos últimos lançamentos do funk.

Dama do Bling (Moçambique) – Nascida em Maputo, a irreverente Ivânnea Mudanissse, conhecida como Dama do Bling, é uma sensação em Moçambique por ousar nas suas roupas e músicas, destacando-se na cena musical do país. Seu som bebe de várias fontes, em uma rica mistura de pop rock hip hop e ragga.

ABRONCA (RJ) – Conhecido anteriormente como Pearls Negras, o trio de rap feminino formado por Slick, Jay e Mari saiu de Vidigal para o mundo. Em 2017, elas ganharam o nome de ABRONCA e reforçaram seu repertório com letras que tratam de feminismo. Nessa nova fase, as três apostam em “Chegando de Assalto” como faixa de destaque.

Thabata Lorena (DF) – Nascida em Imperatriz, no Maranhão, e criada na periferia de Brasília, Thabata convive desde muito cedo com as dificuldades sociais vividas pela população negra do país. Com uma voz marcante, a cantora vem conquistando o público com sua musicalidade forte e encantadora. Lançou seu primeiro DVD “Novidades Ancestrais” ao vivo em junho de 2017. O DVD é uma extensão de um álbum autoral da cantora maranhense lançado em CD no ano de 2014, resultado de 13 anos de carreira da artista, que busca unir ao rap batuques nordestinos como o samba de coco e a embolada.

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